sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Crianças desmotivadas oque fazer?



Como proceder com alunos desmotivados

O desinteresse dos alunos na sala de aula.

Existem certos problemas no ambiente escolar que são praticamente impossíveis de não ocorrer, sendo a desmotivação do aluno um dos mais preocupantes, fato rotineiro que ocorre com profissionais de todas as áreas da educação e em diferentes níveis de ensino.

Considerado como um problema de difícil resolução é fundamental que o professor compreenda o que vem a ser a motivação e como ela se constrói.

Geralmente a falta de motivação é originada das características próprias do aluno e do ambiente escolar como um todo, fazendo com que o aluno passe a ter medo do próprio fracasso escolar e de como lidar com ele.

Ressalta-se que os pais, os colegas e o grupo social no qual este jovem se relaciona, também contribuem para a sua desmotivação.

Determinados alunos apresentam grande dificuldade em interagir com certas atividades, outros apresentam resistência total no sentido de adquirir conhecimentos, se isolando dos demais colegas, negando a participar das atividades propostas, bem como não apresentando interesse qualquer em realizar algo que se refere à aprendizagem.

O professor deve ficar atento ao comportamento de seus alunos, visto que podem partir desde aqueles jovens mais agitados, tanto aos jovens desligados e inquietos.

No sentido de ajudar o aluno desmotivado, o professor deve se preocupar com o ambiente escolar, em especial a sala de aula, o desenvolvimento das atividades, a organização e principalmente a relação professor/aluno e o processo avaliativo.

Com o objetivo de contribuir com os professores que muitas vezes no exercício da profissão apresentam o verdadeiro interesse em ajudar o aluno desmotivado, segue abaixo algumas sugestões baseadas em estudiosos da área com o objetivo de auxiliar o educador na prática, motivando seu aluno, independente da disciplina ou série em que se encontra:

• Aplique o conteúdo com entusiasmo, evitando aulas “mecânicas”;

• Faça com que o aluno compreenda o que está sendo ensinado, ao invés de apenas memorizar;

• Busque sempre relacionar os conteúdos com fatos da atualidade;

• Elabore atividades que possa detectar a evolução do aluno;

• Estabeleça um ritmo de aula de forma que todos possam acompanhar o raciocínio que exige o conteúdo;

• Quando o aluno apresentar dificuldades, apresente a ele pistas proporcionando oportunidades para superar as dificuldades, fazendo com que o aluno exerça seu próprio raciocínio;

• Ao iniciar a aula estabeleça metas e objetivos dessa, porém, baseados no ritmo da turma, combinando regras para que não seja desviado o objetivo da aula;

• No momento da avaliação, o ideal é que o professor evite comparações, ameaças, ou seja, condutas negativas que possam vir a refletir maleficamente na auto-estima dos alunos.

O professor sendo mediador do conhecimento é responsável por realizar essa função da melhor maneira possível, buscando sempre se manter atualizado, podendo formar cidadãos cada vez mais capacitados.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Sugestões Pais e Professores - Educador - Brasil Escola





Os sonhos


Freud explica que o sonho é a liberação de desejos reprimidos.

Os sonhos são atividades mentais ativadas pelo inconsciente quando as pessoas estão dormindo. A principal teoria a respeito dos sonhos partiu de Sigmund Freud que caracterizou os sonhos como a liberação de desejos reprimidos, ou seja, para Freud as coisas que desejamos e que não nos encorajamos a fazer são liberadas pelo inconsciente quando dormimos.

Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, decidiu seguir seu próprio caminho e defender suas
idéias que eram diferentes das propostas por Freud. Carl concordava que os sonhos eram manifestações do inconsciente, só que de forma a buscar o equilíbrio do “eu” e refletir sobre si mesmo.

Para alguns cientistas, o sonho é apenas uma forma de condução de
informações que são ativadas durante o sono que contribuem com o controle do cérebro, mantendo sua saúde.

Normalmente os sonhos ocorrem nos estágios do sono REM (cerca de cinco estágios). Nesse período, há intensa atividade cerebral concentrada que paralisa todos os músculos esqueléticos através da liberação do aminoácido glicina pelo tronco cerebral. Nesse período o organismo reflete os acontecimentos do dia de forma a colocar os fatos comuns separados dos fatos importantes. Nesse
estágio podem ocorrer sonhos ligados a fortes emoções. Os sonhos podem durar até vinte minutos, durante a noite é possível ter vários sonhos que podem ser lembrados posteriormente ou não. Freud explica que o esquecimento dos sonhos ocorre porque o cérebro não busca lembrar das coisas que são reprimidas e liberadas durante o sonho.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

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